Novembro Negro é lembrado com maratona cultural na Casa da Cultural

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A Casa da Cultura realizou neste sábado, 25, uma série de atividades para lembrar o Novembro Negro.

A programação, promovida pela Secretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo (SCELT), teve por objetivo homenagear e lembrar a importância da cultura afro-brasileira, sua história, lutas e contribuições para a sociedade.

O dia foi marcado por uma apresentação de capoeira protagonizada pelo Grupo Tradição. Houve ainda um encontro de brechós e a participação da Associação Lavrense dos Artesãos e Arte Culinária (ALAC) com a venda de comida para o público.

Com muito talento, a cantora Laura Olímpia levou a plateia por uma viagem pelas estradas da música brasileira. Um dos destaques foi a exposição “Vestimentas Religiosas da Umbanda e do Candomblé”, organizada pelo professor e pai de santo Wagner Machado. A mostra faz um mergulho na religiosidade de matriz africana.

O Grupo Teatro Construção fechou a programação com chave de ouro. Em um formato menor, a trupe, comandada pelo diretor Ricardo Calixto, apresentou a peça “Vidas ao Mar”. O espetáculo, um drama poderoso que se passa numa comunidade de pescadores, mescla vários elementos da cultura africana e brasileira.

“O espetáculo mostra as lutas e resistências desses homens. Eles também simbolizam essa presença forte da cultura negra. É uma busca pelo pertencimento reforçada pela identidade e a cultura. A apresentação traz uma intimidade a todo esse processo”, afirmou Calixto.

A origem do chamado Novembro Negro faz referência ao Dia da Consciência Negra no Brasil (20/11). A data faz memória ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, que ocorreu em 20 de novembro de 1695.

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