BOLETIM EPIDEMIOLÓGICO

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INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. A terminologia Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) passa a ser adotada em substituição à expressão Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), porque destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem sinais e sintomas.

São transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação. De maneira menos comum, as ISTs também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas;

Como é a prevenção das IST?

A Prevenção Combinada associa diferentes métodos conforme as características e o momento de vida de cada pessoa. O uso da camisinha (masculina ou feminina) em todas as relações sexuais (orais, anais e vaginais) é o método mais eficaz para evitar a transmissão das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), do HIV/aids e das hepatites virais B e C. Serve também para evitar a gravidez.

Importante ressaltar que existem vários métodos anticoncepcionais; no entanto, o único método para evitar a gravidez que também tem eficácia para prevenção de IST é a camisinha (masculina ou feminina). Orienta-se, sempre que possível, realizar a dupla proteção: uso da camisinha e outro método anticonceptivo de escolha.

A camisinha masculina ou feminina pode ser retirada gratuitamente nas unidades de saúde.

Quem tem relação sexual desprotegida pode contrair uma IST. Não importa idade, estado civil, classe social, identidade de gênero, orientação sexual, credo ou religião. A pessoa pode estar aparentemente saudável, mas pode estar infectada por uma IST.

O que é sexo seguro?

Geralmente, o termo “sexo seguro” é associado ao uso exclusivo de preservativos. Por mais que o uso de preservativos seja uma estratégia fundamental a ser sempre estimulada, ele possui limitações. Assim, outras medidas de prevenção são importantes e complementares para uma prática sexual segura, como as apresentadas a seguir:

  • Usar preservativo;
  • Imunizar para hepatite A (HAV), hepatite B (HBV) e HPV;
  • Discutir com a(s) parceria(s) sobre testagem para HIV e outras IST;
  • Testar regularmente para HIV e outras IST;
  • Realizar exame preventivo de câncer de colo do útero (colpocitologia oncótica);
  • Realizar Profilaxia Pré-Exposição (PrEP), quando indicado;
  • Conhecer e ter acesso à anticoncepção e concepção;
  • Realizar Profilaxia Pós-Exposição (PEP), quando indicado.
  • A prevenção da transmissão vertical (quando o vírus é transmitido para o bebê durante a gravidez, parto ou durante a amamentação

É bom lembrar que uma pessoa com boa adesão ao tratamento atinge níveis de carga viral tão baixos que é praticamente nula a chance de transmitir o vírus para outras pessoas. Além disso, quem toma o medicamento corretamente não adoece e garante a sua qualidade de vida. Todos esses métodos podem ser utilizados pela pessoa isoladamente ou combinados.

Por que alertar as parcerias sexuais

Para interromper a transmissão dessas infecções e evitar a reinfecção, é fundamental que as parcerias também sejam testadas e tratadas, com orientação de um profissional de saúde. As parcerias sexuais devem ser alertadas sempre que uma IST for diagnosticada

Conheça as principais ISTs

CANCRO MOLETRICOMONÍASE
HIVHEPATITES VIRAIS B E C
SÍFILISHERPE GENITAL
GONORRÉIA  e INFECÇÃO POR CLAMÍDEAHPV

Existem mais de 30 tipos de Infecções Sexualmente Transmissíveis. Certamente você já teve conhecimento de algumas delas, mas nem sempre as informações relacionadas a essas doenças estão claras. Veja quais são as principais ISTs:

Os sintomas podem manifestar-se de diversas maneiras, mas as três principais manifestações clínicas das ISTs são:

  • Feridas
  • Corrimentos
  • Verrugas nas regiões genital e anal

O corpo deve ser observado durante a higiene pessoal, o que pode ajudar a identificar sinais de uma infecção sexualmente transmissível no estágio inicial. Se notar algum sinal, procure uma unidade de saúde e informe-se.

Até a presente data o município de lavras tem um total de:

  • 371 pessoas HIV positivas;
  • 33 pessoas portadoras de Hepatite C
  • 18 pessoas portadoras de Hepatite B

Doenças de Notificação Compulsória, ocorridas no mês de Janeiro em Lavras:

  • COVID 19:  91 casos, 01 internações
  • Dengue: 95 casos
  • Leishmaniose Tegumentar: 01
  • Tuberculose: 03 casos
  • Acidente de Trabalho: 29
  • Sífilis: 10 casos
  • Esporotricose: 01 caso

Fonte: Sinan net / Sinan online

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